O órgão regulatório da China, conhecido pela sigla “SAMR”, aprovou a combinação entre as duas corporações ópticas depois que ambas assumiram alguns compromissos relacionados à forma com que conduzirão seus negócios no país asiático.

Diante do acordo, Essilor e Luxottica ficam obrigadas a informar a SAMR sobre futuras aquisições e também assegurar a oferta de seus produtos e serviços para o mercado consumidor chinês em uma base justa. Segundo o comunicado oficial emitido pelas duas empresas, esses compromissos estão totalmente alinhados como a missão já estabelecida para a futura EssilorLuxottica de “ajudar as pessoas a ver mais, ser mais e viver a vida ao máximo” e com o modelo de negócio aberto que as ambas promovem em todo o mundo.

O “sim” das autoridades regulatórias chinesas era o que faltava para a combinação ser finalizada. Agora, as duas empresas estão lidando com o órgão antitruste da Turquia e esperam que a transação seja concluída até o final do terceiro trimestre.

Passo a passo

Foram muitas as etapas antitruste para que Essilor e Luxottica conseguissem formalizar a sua combinação, anunciada em janeiro de 2017 e que gerará uma nova companhia, a EssilorLuxottica, avaliada em € 48 bilhões. Foi preciso notificar as entidades regulatórias nos países (ou blocos de países, como no caso da Comunidade Europeia) em que as empresas atuam e há algumas nações em que a aprovação das autoridades regulatórias tornou-se condição prévia para que a negociação se concretizasse, entre elas, Estados Unidos, Comunidade Europeia, China e Brasil.

Em 23 de fevereiro, saiu o ok para o mercado brasileiro: o Diário Oficial da União publicou a aprovação da operação sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Já nos Estados Unidos e na Comunidade Europeia, a liberação se deu logo a seguir.

 

 

 

 

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